No dia 9 de Novembro, a minha turma
realizou uma visita de estudo à Serra de Sintra e região envolvente, o
“Glorious Eden”, que tanto serviu de inspiração a Lord Byron, e que é hoje em
dia Património Mundial da Unesco.
A visita começou com uma primeira paragem na vila de Cascais, mas não
vimos nenhuma “tia”… Aproveitámos os 30 minutos concedidos pelos professores
para passear na vila e no cais, onde os pescadores pescavam polvo, o animal
conhecido nas histórias por ser 10 vezes maior e afundar e engolir barcos (por
isso mesmo se chamam histórias, na realidade quem é engolido é mesmo o polvo…).
Mas sim, a vila de Cascais era muito interessante, e em cada esquina era
possível identificar um idioma diferente nas conversas de circunstância das
pessoas, apesar de a maioria delas ser na língua em que Shakespeare exprimiu a
sua arte.
A paragem seguinte foi na Boca do Inferno, um enorme amontoado de pedras
(se a professora de Geologia lesse isto…), esculpidas pelo mar e pelo tempo. Mais
uma vez era possível observar os pescadores a darem de comer ao anzol.
O autocarro, de seguida, levou-nos até à Praia do Guincho, que
percorremos a pé de uma ponta à outra (senhores doutores que dizem que andar
emagrece, eu saí de lá tão redondo como entrei…), e onde encontrámos um
simpático casal de turistas italianos, que aceitaram tirar-nos uma foto em
grupo. Do outro lado da praia, alguns colegas decidiram escalar as rochas, e
outros ir ao banho (e o maluco sou eu? Diria o Scolari…).
O itinerário (e uma barriga ronronante…) levou-nos à Lagoa Azul, que,
apesar de ter este nome, tinha uma cor real que era muito diferente (ainda não
sou daltónico, certo?). Cada um regalou-se com os alimentos que tinha, ganhando
combustível para o que aí vinha. Mais uma pausa de meia hora para fazer a
digestão (apesar dos patos da lagoa trazerem à memória um belo arroz de pato…)
e passear um bocado pelos arredores.
Próxima paragem: Vila de Sintra. Estava tudo muito bem até começarmos a
“escalar” a infindável Serra de Sintra até ao Castelo – sinceramente, ninguém
merece! Após muito andar e suar, lá chegámos ao Castelo dos Mouros.
Os mouros podiam ser muito bons a construir castelos, mas se soubessem
construir elevadores, aí sim, mereciam crédito! Lá subimos ao castelo, com as cãibras
a começarem a dar sinal de vida… Mas, tenho de admitir, a vista panorâmica
sobre a capital era impagável, sempre com o belo Palácio da Pena à espreita. Se
a subida até ao castelo foi grande, que dizer da descida…
Já novamente na vila, os gulosos aproveitaram para comprar doces típicos
da região.
E por aqui ficou mais uma visita, mas esta para quem só teve uma visita
desde o 7º ano, soube por mais, muitas mais.
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