quarta-feira, 10 de abril de 2013

Visita a Sintra


No dia 9 de Novembro, a minha turma realizou uma visita de estudo à Serra de Sintra e região envolvente, o “Glorious Eden”, que tanto serviu de inspiração a Lord Byron, e que é hoje em dia Património Mundial da Unesco.
   A visita começou com uma primeira paragem na vila de Cascais, mas não vimos nenhuma “tia”… Aproveitámos os 30 minutos concedidos pelos professores para passear na vila e no cais, onde os pescadores pescavam polvo, o animal conhecido nas histórias por ser 10 vezes maior e afundar e engolir barcos (por isso mesmo se chamam histórias, na realidade quem é engolido é mesmo o polvo…). Mas sim, a vila de Cascais era muito interessante, e em cada esquina era possível identificar um idioma diferente nas conversas de circunstância das pessoas, apesar de a maioria delas ser na língua em que Shakespeare exprimiu a sua arte.
   A paragem seguinte foi na Boca do Inferno, um enorme amontoado de pedras (se a professora de Geologia lesse isto…), esculpidas pelo mar e pelo tempo. Mais uma vez era possível observar os pescadores a darem de comer ao anzol.
   O autocarro, de seguida, levou-nos até à Praia do Guincho, que percorremos a pé de uma ponta à outra (senhores doutores que dizem que andar emagrece, eu saí de lá tão redondo como entrei…), e onde encontrámos um simpático casal de turistas italianos, que aceitaram tirar-nos uma foto em grupo. Do outro lado da praia, alguns colegas decidiram escalar as rochas, e outros ir ao banho (e o maluco sou eu? Diria o Scolari…).
   O itinerário (e uma barriga ronronante…) levou-nos à Lagoa Azul, que, apesar de ter este nome, tinha uma cor real que era muito diferente (ainda não sou daltónico, certo?). Cada um regalou-se com os alimentos que tinha, ganhando combustível para o que aí vinha. Mais uma pausa de meia hora para fazer a digestão (apesar dos patos da lagoa trazerem à memória um belo arroz de pato…) e passear um bocado pelos arredores.
   Próxima paragem: Vila de Sintra. Estava tudo muito bem até começarmos a “escalar” a infindável Serra de Sintra até ao Castelo – sinceramente, ninguém merece! Após muito andar e suar, lá chegámos ao Castelo dos Mouros.
   Os mouros podiam ser muito bons a construir castelos, mas se soubessem construir elevadores, aí sim, mereciam crédito! Lá subimos ao castelo, com as cãibras a começarem a dar sinal de vida… Mas, tenho de admitir, a vista panorâmica sobre a capital era impagável, sempre com o belo Palácio da Pena à espreita. Se a subida até ao castelo foi grande, que dizer da descida…
   Já novamente na vila, os gulosos aproveitaram para comprar doces típicos da região.
   E por aqui ficou mais uma visita, mas esta para quem só teve uma visita desde o 7º ano, soube por mais, muitas mais.

Fábio Baptista

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